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Consumo de energia no Brasil subiu 5% no 1º trimestre de 2024, aponta CCEE

Uso mais intenso de equipamentos de refrigeração provocou aumento da demanda em quase todo o país

Publicado em: 02/05/24 15:25 hs | Atualizado em 02/05/24 15:31 hs

Foto noturna de uma cidade iluminada vista do alto

O Brasil consumiu 72.416 megawatts médios de energia elétrica no primeiro trimestre de 2024, volume 5% maior na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo balanço da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE. O aumento é um reflexo do calor em boa parte do país e da atividade mais intensa em setores como serviços, comércio e as indústrias alimentícia e de bebidas.

O mercado regulado, no qual o consumidor compra sua energia das distribuidoras locais, cresceu 3,5% no comparativo anual, muito por conta do uso mais intenso de ventiladores e ar-condicionado. Já no ambiente livre, aquele em que é possível escolher o fornecedor de eletricidade e negociar condições de contratos, houve um crescimento de 7,6%.

Consumo por ramo de atividade econômica

Entre os 15 setores da economia monitorados pela CCEE, os aumentos mais expressivos foram registrados em Saneamento (30%), Serviços (21,3%) e Comércio (19%). O aumento reflete, em parte, o grande volume de migrações de novos consumidores para o mercado livre de energia, além do desempenho econômico destes ramos. Apenas a indústria têxtil apresentou uma leve redução, de 0,1%, no comparativo anual.

Consumo por região

Entre os estados brasileiros, as maiores variações de consumo foram registradas no Amazonas (23%), seguido pelo Acre (18%) e Tocantins (12%). O aumento é uma consequência de temperaturas mais elevadas e um menor volume de chuvas. E o cenário inverso, de clima mais chuvoso, provocou quedas no consumo do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro, de 1,6% e 1,3%, respectivamente. 

Geração de energia

As hidrelétricas entregaram ao Sistema Interligado Nacional – SIN, 56,9 mil MW médios, volume 1,6% maior na comparação com os três primeiros meses do ano passado. Houve uma queda de 12,3% na produção dos parques eólicos, que entregaram 7,7 mil MW médios. Em contrapartida, as fazendas solares produziram 2,9 mil MW médios, crescimento de 47,9%. As térmicas aumentaram em 20,2% sua geração no período. 

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