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CCEE aponta queda de 1,3% no consumo de energia elétrica em novembro

Recuo é um reflexo da menor demanda do mercado regulado, no qual estão consumidores ligados à baixa tensão, como pequenas empresas e residências

Publicado em: 09/12/21 14:38 hs | Atualizado em 09/12/21 14:42 hs

Imagem acinzentada destaca o logo dos boletins InfoMercado

O consumo de energia elétrica no Brasil recuou pelo segundo mês consecutivo, somando, em novembro, 64.242 megawatts médios, volume 1,3% menor em relação ao mesmo período do ano passado. A redução é um reflexo da retração de 5,5% no mercado regulado, no qual estão as unidades ligadas à baixa tensão, como as pequenas empresas e residências. Esse segmento utilizou 41.366 MW médios, enquanto o mercado livre, que concentra a demanda de eletrointensivos como a indústria e shoppings centers, demandou 22.876 MW médios, um avançou de 7,2% na comparação anual.

O movimento contínuo de migração entre esses dois ambientes também pode influenciar os dados. Se desconsiderarmos os consumidores que se deslocaram entre os mercados nos últimos 12 meses, o consumo no segmento regulado teria retraído em 3,4%. No livre, a alta teria sido mais branda, de cerca de 3%. Os dados são preliminares e fazem parte do Boletim InfoMercado Quinzenal da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE.

O uso de painéis fotovoltaicos instalados em empreendimentos comerciais ou residenciais, conhecidos como Geração Distribuída (GD), é outro fator que reduz o consumo do mercado regulado, uma vez que esses autoprodutores deixam de demandar parte de sua necessidade energética da rede. Se não houvesse esse tipo de sistema, o ambiente teria apresentado redução menos intensa, de 4,3%. 

Consumo regional

O Distrito Federal e o Rio Grande do Sul foram as unidades federativas com maior retração no consumo de energia em novembro na comparação com o mesmo mês em 2020, registrando quedas de 18% e 12%, respectivamente. As maiores altas, por outro lado, se concentraram nas regiões Norte e no litoral do Nordeste. Vale reforçar que os dados são prévios e sofrerão alterações até o encerramento da contabilização do mês.

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