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MERCADO QUINZENAL

InfoMercado Quinzenal - 259 - 1ª Edição - Agosto/2021

Boletim com os dados prévios de medição e posição contratual líquida de 1º a 15 de agosto/2021


Análise da CCEE

O consumo de energia elétrica no SIN apresentou crescimento de 1,0% na primeira quinzena de agosto, quando comparado com o mesmo período do ano anterior. Enquanto o Ambiente de Contratação Regulada - ACR registrou queda de 2,3%, o Ambiente de Contratação Livre - ACL avançou 11,0%. Ao se considerar o efeito das migrações entre os ambientes de contratação, o ACR cresceria 0,1% e o ACL 7,8%.
Entre os 15 ramos de atividade analisados pela CCEE, 9 apresentaram crescimento. O setor de serviços lidera a lista, com evolução de 27,7% e avanços em todos os estados que compõe o SIN. Esta tendência de crescimento do consumo de energia elétrica é corroborada pelo índice de volume de serviços da PMS/IBGE, que avança 9,5% no acumulado de janeiro a junho de 2021.
Registra-se também o avanço dos setores de químicos (13,9%) e extração de minerais metálicos (8,5%), ainda impulsionados pelo ambiente externo favorável, e o avanço do ramo de têxteis (9,6%), que segue com a tendência de alta observada no primeiro semestre de 2021. Menciona-se ainda o setor de transportes, que manteve a tendência de crescimento registrada julho, com alta de 6,0% na primeira quinzena de agosto. Na outra ponta, o setor de bebidas apresenta queda pelo segundo mês consecutivo, com recuo de 9,1%. A prévia da arrecadação de impostos federais, calculado pela FGV já indicava esta tendência em julho, quando registrou recuo de 2,7% no IPI para este mesmo setor.
Na análise regional, os maiores crescimentos foram registrados nos estados do Espírito Santo (11%) e Sergipe (10%). Para o Espírito Santo, o ACR (10,3%) e os ramos de extração de minerais metálicos (26,7%) e químicos (26,2%) foram os responsáveis por puxar a alta. Ambos os setores, como já mencionado, aproveitam o ambiente externo favorável. No caso de Sergipe, além do crescimento do ACR (3,3%), destaca-se o ramo de químicos (4.900%), que foi fortemente influenciado pelo início, no mês de maio, da produção de uma planta de fertilizantes nitrogenados. O crescimento nos estados acabou por refletir a evolução do consumo de energia elétrica nos submercados, com destaque para o nordeste, com avanço de 3,6%, enquanto os demais registraram avanços inferiores, com Sudeste/Centro-Oeste (0,6%), Norte (0,4%) e Sul (0,4%).
No tocante à geração, com embasamento nos dados prévios, nota-se uma evolução estimada de 1,1%, já considerando o montante de energia elétrica importada de 508,74MW médios na primeira quinzena de agosto , quando comparada ao mesmo período no ano anterior. Em relação às fontes, a maioria delas apresentou aumento, seguindo o mesmo comparativo com o ano anterior.
Em uma escala percentual decrescente, as térmicas apresentaram um crescimento de 109,7%, fotovoltaicas (14,5%) e eólicas (6,5%). A exceção foi por parte das hidráulicas que apresentaram uma queda de 25,2%. Esse fato pode ser justificado por conta da Energia Natural Afluente (ENA), em termos médios mensais, estar atingindo os piores índices do histórico para o SIN desde abril de 2021. Esse cenário impacta diretamente na redução da geração hidráulica e o aumento da geração térmica, quando comparada com o ano anterior.

 

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