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1º Fórum CCEE – Análise Setorial recebe especialistas internacionais para debater inovação em palestras magnas

Presidente da Energy Dome e vice-presidente da Scala Data Center destacam a urgência de novas tecnologias no mercado de energia brasileiro

Publicado em: 02/09/25 16:21 hs | Atualizado em 02/09/25 16:27 hs

Imagem mostra os palestrantes da palestra magna no fórum de análise setorial.

O primeiro Fórum CCEE – Análise Setorial contou com duas palestras magnas que destacaram a importância da inovação. e “Data Centers”, que se destacaram por abordar temas de forma inovadora. A apresentação “Inovação no armazenamento: soluções para o futuro” foi conduzida por Manlio Conviello, presidente da Energy Dome, enquanto Luciano Fialho, vice-presidente sênior de Desenvolvimento Corporativo, Energia e Imóveis da Scala Data Centers, analisou o mercado de Data Centers.  

Conviello falou sobre as inovações em baterias de longa duração e nas mais recentes tecnologias de armazenamento de energia por meio de CO₂ comprimido, uma alternativa promissora em sua avaliação. Durante a palestra, ele ressaltou a notável carência de iniciativas para desenvolvimento dessas soluções essenciais no cenário energético brasileiro.

Na visão do executivo, o Brasil tem uma importância estratégica em desenvolver e implementar tais tecnologias, que são cruciais para a modernização e segurança da matriz energética, provocando a reflexão sobre a necessidade de investimento e pesquisa neste campo.

Em seguida, a apresentação de Luciano Fialho abordou o papel estratégico dos data centers no avanço da infraestrutura digital e sua relação direta com o setor elétrico. O executivo explicou que a infraestrutura digital é a espinha dorsal da tecnologia, responsável por armazenar, processar e compartilhar dados, apoiando inovações tecnológicas, continuidade dos negócios e segurança da informação. 

Luciano dividiu sua apresentação em três eixos principais: conceitos-chave e perfil energético dos data centers, mercado, números e perspectivas futuras, e a importância do setor elétrico para viabilizar esse avanço. Ele destacou que, até 2020, a América Latina processava menos de 100 MW de capacidade, número ainda distante do potencial existente, e alertou para os desafios do Brasil em se posicionar de forma competitiva no mercado global. 

Realizadas logo após os dois primeiros painéis do fórum, as palestras trouxeram perspectivas complementares e provocaram uma reflexão sobre como inovação, tecnologia e energia caminham juntas para construir um futuro mais sustentável e competitivo para o Brasil.

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