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Mercado de curto prazo de energia movimentou R$ 1,7 bilhão em fevereiro, segundo CCEE

Volume transacionado recuou em relação aos meses anteriores, resultado da redução dos preços possibilitada pela recuperação dos reservatórios em 2022, aponta Rui Altieri, presidente da Câmara

Publicado em: 07/04/22 14:31 hs | Atualizado em 07/04/22 14:36 hs

Imagem mostra uma mão masculina em formato de concha. Sobre ela é possível ver símbolos de cifrão.

Em fevereiro, o setor elétrico movimentou R$ 1,7 bilhão no Mercado de Curto Prazo (MCP), no qual as empresas negociam as diferenças do balanço energético, ou seja, a geração e o consumo não cobertos por contratos. A liquidação do período foi encerrada nesta quinta-feira (07) pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

Ao todo, a organização contabilizou R$ 2,8 bilhões no processamento. Do valor não pago, R$ 1,1 bilhão está relacionado às liminares contra o pagamento do risco hidrológico (GSF, na sigla em inglês) no Ambiente de Contração Livre (ACL), R$ 1,8 milhão referem-se à inadimplência e R$ 14,5 milhões correspondem a parcelamentos de valores.

Rui Altieri, presidente do Conselho de Administração da CCEE, explica que “o montante contabilizado vem sendo reduzido desde o final do ano passado, muito por conta da redução dos preços praticados nesse mercado. Isso é um reflexo do cenário hidrológico mais favorável, da recuperação dos reservatórios neste início de ano e da menor utilização de usinas termelétricas”.

Liquidação do MCP em fevereiro de 2022



 
Os agentes que possuem decisões judiciais vigentes para não participarem do rateio da inadimplência advindas das liminares perceberam adimplência de 99,1%. Aqueles que seguem amparados por decisões que impõem o pagamento proporcional, verificaram uma adimplência de 40,6%. Os credores que não possuem liminares receberam cerca de 27,3% de seus créditos.

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