Com influência de temperaturas máximas mais amenas em grande parte do Brasil, o mês de novembro apresentou queda de -1,8% no consumo de energia elétrica do SIN, com o Ambiente de Contratação Livre - ACL, caindo -2,7% e o Ambiente de Contratação Regulada - ACR regredindo -1,1%. 

Na análise regional, os estados do Acre (16,6%), Mato Grosso (8,7%), Pará (6,7%), Distrito Federal (5,8%) e Goiás (5,0%), apresentaram as maiores altas. Na outra ponta, os estados de Paraná (-10,0%), Mato Grosso do Sul (-7,9%), Rio Grande do Sul (-7,7%), Santa Catarina (-7,3%) e Amapá (-6,0%) registraram as quedas mais acentuadas. No mês de novembro foi também registrada a segunda medição para o ACR no estado de Roraima (167 MW médios).

Entre os ramos de atividade a tendência foi de queda, com serviços (-12,9%), veiculos (-11,2%) e madeira, papel e celulose (-8,5%) registrando as maiores quedas. Na outra ponta extração de minerais metálicos (11,4%), transporte (2,1%) e saneamento (1,6%) apresentaram as maiores altas.

Quanto a geração, com embasamento nos dados prévios, nota-se uma queda estimada de -2,2%, quando comparado ao mesmo período no ano anterior. Em relação às fontes térmicas, fotovoltaicas e eólicas apresentaram alta, enquanto as hidráulicas registraram queda.

Em uma escala percentual decrescente, as térmicas apresentaram crescimento de 18,6%, as fotovoltaicas de 11,1% e as eólicas de 8,1%. Com relação as hidráulicas queda de -10,1%.


Para o desenvolvimento deste relatório foram consideradas estas premissas:
•        Este boletim foi publicado no dia 12/12/2025;
•        As análises consideram a comparação do período de 2025 em relação ao mesmo período de 2024;
•        Os dados de novembro de 2025 apurados compreendem o período entre os dias 01 a 30 do mês de referência; 
•        Medição apurada em MW médios no ponto de conexão, isto é, sem as perdas da rede básica; 
•        Os dados de geração contemplam as novas unidades geradoras modeladas na CCEE ao longo do mês; 
•        O consumo cativo das unidades consumidoras parcialmente livres está alocado ao ACL;
•        O percentual médio mensal de perdas de geração e consumo prévio em novembro/25, foi de 2,39% e 2,39%, respectivamente;
•        O ACL considera os autoprodutores, varejistas, consumidores livres e consumidores especiais; 
•        As migrações de varejistas via API ainda não estão sendo consideradas neste relatório;
•        As participações no MRE e/ou no regime de cotas foram analisadas de acordo com a contabilização de cada mês. As variações apresentadas são impactadas pelo movimento de usinas no MRE e para o regime de cotas.

Para enviar comentários e sugestões ou esclarecer dúvidas, mande um e-mail para: info.mercado@ccee.org.br