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CCEE destaca aumento no consumo de energia na indústria química e no setor de transportes

Dado faz parte de um monitoramento periódico feito em 15 ramos de atividade econômica que compram eletricidade no mercado livre.

Publicado em: 25/07/22 14:48 hs | Atualizado em 25/07/22 18:13 hs

A imagem mostra cenas noturnas em uma indústria química e uma avenida movimentada com carros

Um levantamento da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE mostra um aumento de 5,3% no consumo de energia no setor químico durante o primeiro semestre deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado. A análise da organização aponta o bom momento para exportações como fator importante para a resultado, uma vez que o conflito entre Rússia e Ucrânia provocou restrições no mercado europeu e, consequentemente, aumento da demanda por insumos brasileiros. 

O dado faz parte de um monitoramento periódico feito em 15 ramos de atividade econômica que compram eletricidade no mercado livre. A indústria química demandou 2.276 megawatts médios e as maiores taxas de avanço, no comparativo anual, foram registradas nos segmentos de fabricação de adubos e fertilizantes (36,6%), cloro e álcalis (14,9%) e produtos químicos inorgânicos (8,2%). Na avaliação regional, destaque para os estados da Paraná (15,9%), Bahia (11,8%) e São Paulo (5,2%). 

A superação gradual da fase mais aguda da pandemia de COVID-19, por sua vez, impactou significativamente a demanda por energia no setor de Transportes. Na comparação com o mesmo período do ano passado, o consumo do segmento aumentou 5,6%. O avanço foi puxado principalmente pelas categorias de transporte rodoviário coletivo com itinerário fixo intermunicipal (136,2%) e municipal (50,4%), e por transporte metroferroviário de passageiros (3,8%), que engloba empresas de metrô e ônibus.

Na análise da organização, o crescimento é um reflexo do retorno de atividades presenciais, como trabalho, feiras, compras e passeios em geral. A variação foi maior em regiões metropolitanas dos estados do Pará (54,5%), Bahia (26,1%) e Rio Grande do Sul (11%). 

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