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CCEE apresentou ao mercado financeiro conquistas do setor elétrico em 2021

Em encontro com analistas, Rui Altieri destacou leilão de capacidade e enfrentamento ao cenário hídrico

Publicado em: 14/12/21 14:50 hs | Atualizado em 14/12/21 15:20 hs

Montagem mostra mão feminina que toca em um holograma com gráficos de diversas cores. Ao canto, vemos o símbolo do cifrão

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE mantém uma agenda periódica de encontros com analistas do mercado financeiro para apresentar sua visão sobre os principais assuntos atuais do setor e os avanços de seus temas estratégicos. Nesta segunda-feira (13), a organização realizou a segunda reunião de 2021 com o grupo de representantes de bancos e consultorias. No evento online, o presidente do Conselho de Administração da entidade, Rui Altieri, fez um resumo das medidas implementadas para assegurar o fornecimento aos consumidores do país durante o período seco mais desafiador dos últimos 91 anos, destacou os impactos das iniciativas, e falou das perspectivas para 2022.

Ele ressaltou a importância do 1º Leilão de Reserva de Capacidade, que vai ocorrer na próxima terça-feira (21). A partir do certame, pela primeira vez, o Brasil terá um modelo de contratação centralizada da disponibilidade de usinas despacháveis, que precisarão estar aptas para produzir energia quando houver maior pressão sobre o sistema. “Será uma mudança de rumo para o setor. Vamos ter um novo cenário, de geradoras que servirão para ampliar a confiabilidade do fornecimento a um custo muito mais adequado”, reforçou o executivo. 

Os estudos da Câmara de Comercialização para entender e aprimorar o comportamento do Preço de Liquidação das Diferenças – PLD, que não tem respondido adequadamente ao cenário ainda restritivo dos reservatórios das hidrelétricas, também foram tema do encontro. Assim como as propostas da CCEE para aprimorar a segurança do mercado de comercialização, entre elas a sugestão para que o segmento adote ferramentas para o monitoramento prudencial.

Com relação à redução de requisitos para que mais consumidores possam acessar o Ambiente de Contratação Livre (ACL), Altieri destacou os aprimoramentos regulatórios que serão necessários para que a abertura ocorra de forma sustentável, segura e organizada. Mereceram atenção especial o fortalecimento da comercialização varejista e o cuidado com os contratos legados das distribuidoras.
Por fim, tratou das análises da CCEE para a implementação de melhorias que vão modernizar o gerenciamento de contratos no mercado regulado. São estudos que tratam, por exemplo, da flexibilização do patamar de contratação das distribuidoras, de aprimoramentos nos mecanismos existentes e da adoção de tecnologias para a liquidação centralizada.

“Tivemos um ano de muitas adversidades, mas de muito mais oportunidades, em que a CCEE não mediu esforços para contribuir com a modernização do mercado”, afirmou Altieri.

Clique aqui para acessar a apresentação exibida durante o evento

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